terça-feira, 27 de maio de 2014

O que é QUÍMICA


O que é Química:



Química é a ciência que se dedica ao estudo a matéria, levando em conta a sua composição, as reações e as transformações.

As principais áreas em que se divide a Química são:
Bioquímica (Química Biológica): estuda os processos, reações e interações químicas nos organismos vivos.
Físico-Química (Química Física): disciplina que combina as ciências de Física e Química para estudar as propriedades físicas e químicas da matéria. Engloba outras disciplinas importantes como a cinética química, a mecânica quântica, a espectroscopia e a eletroquímica, a termodinâmica química e a termoquímica.
Química analítica: ramo da Química que analisa amostras de material para identificação da composição química e estrutura.
Química mineral: ramo da Química que estuda os metais e suas combinações.
Química orgânica: ramo da Química que compreende o estudo de todos os compostos do carbono, analisando a estrutura, as propriedades, a composição e as reações químicas.
Química inorgânica: ramo da Química que estuda as propriedades e as reações dos compostos inorgânicos - ácido, bases, sais e óxidos.
Química nuclear (Radioatividade): estuda os fenômenos materiais e energéticos que acontecem no núcleo dos átomos.
Denomina-se "químico" o profissional formado no curso de Química. Sua área de atuação está concentrada na investigação de substâncias e compostos, e na criação e desenvolvimento de novos materiais e produtos químicos em laboratórios.
http://www.significados.com.br/quimica/                                                          Imagens: Google

Quem foi Antoine Lavoisier...

Lavoisier é considerado por muitos o pai da química moderna 
Lavoisier é considerado por muitos o pai da química moderna

Antoine Laurent de Lavoisier nasceu em Paris, no dia 26 de agosto de 1743. Era filho de um rico advogado e logo ficou órfão por parte de mãe. Como sua família tinha boas condições financeiras, ele foi muito bem educado e logo cedo, com a idade de 22 anos de idade, ganhou uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris.Com apenas 25 anos ele foi eleito membro da prestigiosa Academia Real de Ciências da França. Porém, com essa idade, ele também tomou uma decisão que, conforme será explicado mais tarde, lhe custou a vida; que foi ter se associado à Ferme Générale – uma sociedade privada que tinha o direito de cobrar impostos em nome da coroa francesa.
Os rendimentos que ele obteve ao comprar ações dessa instituição custearam grande parte das suas pesquisas. Lavoisier era um cuidadoso cientista que fazia observações detalhadas e planejava seus experimentos e por isso é considerado um dos fundadores da Química Moderna.
Laboratório químico de Lavoisier
Aos 29 anos de idade Lavoisier casou-se com Marie Anne Pierrette Paulze (1758-1836), filha de um dos sócios majoritários da Ferme Générale, que na época tinha apenas 13 anos de idade. Mas esse casamento foi muito vantajoso para Lavoisier, pois Marie Anne se tornou também sua parceira e assistente de pesquisas científicas. Ela traduzia os mais recentes artigos de Química do inglês para o francês, montava a aparelhagem de vários experimentos e muitas vezes anotava os resultados, além de provavelmente ter dado contribuições em discussões sobre química teórica. Desse modo, foi um casamento que realizou a ambos.
Lavoisier com sua esposa e assistente, Marie Anne
Em 1789, Lavoisier lançou o Tratado Elementar de Química, no qual apresentava uma nomenclatura moderna para os elementos químicos, pois até então se usava a linguagem obscura da alquimia. Outras descobertas de Lavoisier foram a relação do processo de respiração com a combustão, a sugestão do termo “oxigênio” para o gás que foi isolado na época por Priestley e, finalmente, a conhecida lei de conservação da matéria ou lei de conservação das massas, conhecida atualmente pelo seguinte enunciado:
Lei de conservação das massas de Lavoisier
Porém, na época, Lavoisier não enunciou essa lei com essas palavras, mas da seguinte forma:
Lei de conservação das massas enunciada por Lavoisier
Lavoisier teve um fim trágico. No mesmo ano de 1789, teve início também a Revolução Francesa e os membros da Ferme Générale foram colocados como inimigos do povo, foram acusados de peculato, que é um delito praticado por funcionários públicos que se apropriam de posses ou dinheiro público ou particular em proveito próprio ou alheio e usam as facilidades do cargo para obter esses bens ou ajudam alguém a obtê-los por meios ilícitos. E foram acusados também de não prestarem contas de suas atividades.
Lavoisier, por fazer parte dessa instituição, não foi poupado, pelo contrário, no dia 08 de maio de 1794, aos 51 anos de idade, ele foi morto em uma guilhotina. Sua esposa foi presa, mas quando foi libertada, publicou a obra Memórias de Química com o nome do marido e baseada nas anotações de trabalhos que ele realizou enquanto vivo.
A frase que o célebre matemático francês Joseph-Louis Lagrange disse quando soube de sua morte, resume bem esse acontecido e suas consequências:
“Só um minuto para cortarem aquela cabeça, e talvez cem anos não nos deem outra igual.”Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
http://www.brasilescola.com/quimica/lavoisier.htm

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Domissanitários - Enzimas lavam roupas sem agredir ambiente.

Química e Derivados, Domissanitários


Em sintonia com os tempos modernos, as enzimas têm potencial para tornar sustentável uma formulação convencional, atendendo aos anseios dos consumidores que procuram, cada vez mais, produtos de limpeza eficientes e inofensivos ao meio ambiente. Esta é a opinião do especialista em bioinovações Thomas J. Burns, da área de Customer Solutions, da Novozymes North America. No passado, o pensamento do consumidor era restrito a limpar bem, ou seja, o preço era o grande diferencial entre produtos. Agora, o consumidor quer uma limpeza ecologicamente correta. “As enzimas têm capacidade para melhorar os domissanitários”, afirma Burns, reconhecendo que esses ingredientes estão sendo mais utilizados nas marcas de primeira linha. No caso do mercado brasileiro, no qual trabalhou há alguns anos, a quantidade de produtos de limpeza é grande, com diversos níveis de preços, mas muitas marcas “precisam melhorar a qualidade e a eficácia dos seus produtos”. 
Burns acredita que, como o consumidor brasileiro está mais exigente, ele vai acabar procurando um produto multiuso, com várias propriedades agregadas. Não só para tirar manchas, por exemplo, mas também para cuidar da qualidade das roupas. “As enzimas melhoraram a detergência, elas removem manchas e fornecem benefícios antirredeposição de sujeiras”, destacou Burns durante palestra na 10ª Household Auto Care, realizada no início de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista. Pesquisa da Nielsen, realizada em março deste ano, reforça a tese de Burns: 74% dos brasileiros estão dispostos a comprar produtos de empresas com programas de sustentabilidade. As proteases, amilases, lipases, pectinases e mananases são indicadas para remover as sujeiras complexas. Não à toa, essas enzimas estão, desde os anos 60, cada vez mais presentes em escala global nos produtos de limpeza. As enzimas também mantêm e restauram a aparência de novo do algodão, conservando a cor e a brancura. “Os desenvolvimentos da biotecnologia levaram a mais opções de enzimas para uma faixa de pH mais ampla, mais eficiência a baixas temperaturas, melhor compatibilidade de fórmula (resistência a alvejantes, aniônicos e umidade), atividades isoladas para benefícios específicos e força de produto mais alta, com custos de desempenho mais baixos”, declarou Burns. 
Para defender a ideia de que as enzimas também são “acessíveis” aos produtos de limpeza mais baratos, Burns exibiu gráfico com a evolução dos preços das matérias-primas. Estas vêm apresentando comportamento volátil e crescente, “enquanto as enzimas possuem um preço estável”. Assim, a otimização da formulação com enzimas pode garantir mesmo custo e melhor desempenho; ou custo mais baixo e mesmo desempenho. A solução multienzima correta auxilia a aprimorar o desempenho, manter o custo estável e reduzir o impacto ambiental, aproveitando ao máximo o surfactante e substituindo o tripolifosfato de sódio por um sistema alternativo.
Adriana Guerra Maganhotto, gerente de desenvolvimento de novos negócios e marketing da Novozymes Latin America, explicou que, 100% biodegradáveis, as enzimas podem aumentar a produtividade e reduzir o custo de produção para o fabricante, que usa menor quantidade de químicos e cumpre metas de sustentabilidade, colocando um produto de melhor qualidade e baixo impacto ambiental no mercado. E a dona de casa passa a contar com um produto superior, capaz de remover manchas e promover a revitalização dos tecidos.
Segundo Burns, a bioinovação – de enzimas e outros ingredientes baseados em biotecnologia – transformou as formulações de produtos de limpeza nas últimas décadas. “Avanços contínuos são esperados, com mais desempenho nas enzimas e outros itens”, previu. Benefícios ao consumidor: detergentes sem fosfatos, maior poder de remoção de manchas, roupas mais limpas, menor consumo de espaço e capacidade de lavagem a frio.
Assim como acontece nos mercados norte-americano e europeu, Burns vê uma tendência favorável para produtos de limpeza concentrados e líquidos. “Quase todos os detergentes são concentrados duas ou até seis vezes nos Estados Unidos”, relatou. Isso significa economia de água.

Fonte: www.quimica.com.br

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Toxina fatal é descoberta e mantida em segredo por medo


Toxina causadora do botulismo
São Paulo – Cientistas americanos descobriram um novo tipo de toxina botulínica, a substância mais mortal conhecida pelo homem, nas fezes de uma criança. Por não existir antídoto disponível, os pesquisadores mantiveram seu código genético em segredo, para evitar seu uso como arma biológica.
A descoberta, feita por Stephen Arnon no Departamento de Saúde Pública da Califórnia, foi divulgada pela New Scientist.
Causadora do botulismo, a toxina costuma ser tratada com anticorpos, mas ainda não há nenhuma forma eficaz para tratar essa variação, batizada de tipo H, oitava registrada. Uma dose inalada de 13 bilionésimos de grama da proteína botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum, é capaz de matar um adulto.
Apesar de sua toxicidade fatal, é preciso interferência humana para que a substância se transforme em ameaça. Por esse motivo, o estudo foi publicado parcialmente e o código genético continua em segredo.
O medo de especialistas em biosegurança é que a substância possa ser utilizada como arma biológica. Uma dose muito pequena inserida num centro de distribuição de leite, por exemplo, colocaria em risco a vida de centenas de milhares de pessoas.

Fonte: Revista Exame

domingo, 11 de maio de 2014

CRISTAIS COMESTIVEIS




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Jl4z9p1j1C4 - Manual do Mundo

Novo scanner portátil ajuda a revelar 'composição química' de objetos.

Fabricantes dizem que aparelho, desenvolvido com quase US$ 1 milhão captados por crowdfunding, permite saber, por exemplo, se uma maçã tem agrotóxicos ou se joia não passa de bijuteria barata.


Apetrecho permite que usuário saiba, por exemplo, a quantidade de agrotóxico de verduras, legumes e frutas (Foto: Consumer Physies/BBC)

Uma startup israelense criou um dispositivo que revela instantaneamente a composição química de diferentes objetos, de comida a joias, passando por medicamentos e até mesmo plantas.
Na prática, isso permite saber, por exemplo, se uma maçã tem agrotóxicos ou se uma joia não passa de uma bijuteria barata. Do tamanho de uma caixa de fósforos, o pequeno aparelho foi inventado pela empresa Consumer Physics, sediada em Tel-Aviv, que alega ter desenvolvido o primeiro espectrômetro (instrumento ótico usado para medir as propriedades da luz) molecular barato e de fácil acessibilidade do mundo. O dispositivo se assemelha a um scanner de mão: o usuário aponta o equipamento em direção a um objeto, pressiona um botão que emite uma luz azul e, alguns segundos depois, obtém as informações sobre suas características moleculares. Dror Sharon, co-fundador da Consumer Physics, diz acreditar que a invenção, batizada de SCiO, pode se tornar um 'Google' para o mundo físico, ou seja, uma maneira de buscar e descobrir instantaneamente a composição dos objetos ao nosso redor. O SCiO custa US$ 199 (R$ 450) e foi revelado ao público pela primeira vez na semana passada. O projeto consumiu três anos de pesquisa e levantou mais de US$ 900 mil (R$ 2 milhões) na plataforma de crowdfounding (financiamento coletivo) Kickstarter - quatro vezes mais do que a meta inicial da companhia, de US$ 200 mil (R$ 450 mil) - em apenas 40 dias. Hardware O lançamento do dispositivo retrata um fenômeno que especialistas já estão chamando de 'renascimento do hardware'. Isso porque, depois de anos concentrando seus investimentos em start-ups de software, como aplicativos ou sistemas operacionais, os investidores parecem ter 'redescoberto' uma nova fonte de receitas: as fabricantes de hardware. 'Montar uma start-up de hardware requer muito menos capital de giro e é muito menos arriscado', diz Boris Wertz, investidor e dono do fundo de private equity Version One Ventures. Segundo ele, a ascensão do processo de impressão 3-D, a universalidade dos smartphones e linhas de produção mais eficientes facilitaram a entrada de novos players no mercado - e sem a necessidade de investimentos vultosos. Nessa semana, desenvolvedores novatos estão tendo a chance de expor seus produtos, na esperança de obter o dinheiro necessário para materializar seus sonhos - e, quem sabe, se tornar um novo Twitter ou Facebook. A disputa pela atenção dos investidores ocorre na feira de tecnologia TechCrunch Disrupt, um dos maiores eventos do tipo dos Estados Unidos. Dois dos finalistas da competição 'Start-up Battlefield', realizada durante o evento, são duas fabricantes de hardware: a Tango PC, que fabrica computadores com sistema operacional Windows do tamanho de smartphone usando 'tecnologia espacial' e a Mink, que desenvolve impressoras de maquiagem. As estatísticas também comprovam o novo foco dos investidores. Segundo a Dow Jones VentureSource, mais de US$ 869 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) foram investidos em start-ups de hardware em 2013, praticamente o dobro dos US$ 422 milhões (R$ 940 milhões) aplicados em 2012.
Parte do que vem atraindo investidores como Wertz é que as fabricantes de hardware são agora capazes de exibir protótipos e arrecadam fundos para seus projetos via sites de crowdfunding (financiamento coletivo).
'O crowdfunding se adequa perfeitamente à proposta das fabricantes de hardware', diz Scott Miller, fundador da Dragon Innovation, que ajuda as companhias a levantar dinheiro para fabricar produtos, principalmente na China.

Fonte: www.g1.globo.com